O desenvolvimento da linguagem em uma criança costuma começar muito cedo. Durante o período gestacional, o bebê já escuta alguns sons (por volta da 12ª semana de gestação) e pode responder a estes sons com movimentos a partir da 24ª semana!
Assim, conforme a criança se desenvolve, o reconhecimento das vozes, barulhos e sons evolui de forma conjunta.
Por volta de um ano de idade, espera-se que a compreensão das palavras tenha avançado. Surgem palavras como "papa" e "mama". Daí pra frente, o vocabulário da criança só aumenta.
São vários fatores que podem interferir no desenvolvimento da fala infantil. Entre os principais destacam-se a falta de estímulos adequados, a dificuldade auditiva, excesso de eletrônicos e dificuldades cognitivas (que estão ligadas a genética e outras questões).
Além disso, o desenvolvimento motor, tão visado e valorizado no primeiro ano de vida (como indicador de boa saúde), inclui também o desenvolvimento e uso da musculatura orofacial. Assim, vários sinais devem ser avaliados e não apenas a quantidade de palavras emitidas em cada idade!
Tanto o tratamento quanto o diagnóstico vão depender inteiramente das avaliações especializadas. Em muitos casos, há necessidade de investigação clínica e exames complementares. Eles contribuem para um diagnóstico efetivo e diferenciado, dependendo de cada situação ou hipótese encontrada.
É preciso que pais ou responsáveis fiquem sempre atentos, pois os atrasos respectivos podem também indicar outras doenças graves. Mesmo que não exista uma doença para explicar o atraso, a criança deve receber tratamento!
A linguagem é, antes de mais nada, uma ferramenta essencial para a comunicação, aprendizado e adaptação de todo ser humano ao local onde ele vive, pois envolve algo essencial para participação e inclusão!
Seu filho apresentou atrasos no desenvolvimento da fala? Converse com a gente!